Os guardiães da vida formados em Cuba

Publicado em 21 de abril de 2025 no periódico Trabajadores

Patricio Montesinos

Tradução: Marcia Choueri

 

    Os Estados Unidos e os grandes empórios da comunicação não só agridem e protagonizam campanhas midiáticas contra a colaboração médica cubana, senão que também silenciam tudo o que a Ilha fez para a formação de jovens profissionais da saúde dos cinco continentes.

     Por iniciativa do líder histórico Fidel Castro, criou-se, há 25 anos, a Escola Latino-americana de Medicina (ELAM), que funciona até hoje, apesar da complexa situação econômica e financeira enfrentada pela maior das Antilhas, por causa do cruel e ilegal bloqueio que lhe impõe Washington.

      Desde então, já se formaram na ELAM, em 20 turmas, mais de 31 mil médicos de 122 países, inclusive os EUA, e 10 mil cursaram diversas especialidades, após se tornarem doutores.

      Atualmente, estudam nesse prestigioso centro, 1.800 jovens, a maioria deles oriundos de nações do Sul global, com um programa totalmente gratuito, igual ao dos cubanos que ingressam no curso de medicina.

      Obviamente, essa generosidade da ilha caribenha dói em seus inimigos, como a colaboração que cerca de 600 mil de seus trabalhadores da saúde prestaram em 165 países, onde atenderam a 2,3 bilhões de pessoas, realizando 17 milhões de diversas cirurgias, além de 3,3 milhões de operações dos olhos como parte da afamada “Operación Milagro”.

Além disso, ajudaram 5 milhões de crianças a nascer, e arrebataram da morte12 milhões de pacientes.

      Um dos guardiães da vida formados na ELAM, o médico hondurenho Lutter Castillo Harry, afirmou em recentes declarações que não existe ouro no planeta Terra com que se possa pagar o trabalho no mundo do invencível Exército Pacífico de Aventais Brancos de Cuba.

      O agora secretário de Estado de Ciência e Tecnologia de Honduras expressou que seus colegas da Ilha curam e salvam vidas com grande profissionalismo e senso de humanidade nas nações em que prestam seus serviços solidários.

      Além disso, enfatizou que a conduta perversa de tentar desprestigiar a cooperação médica cubana deve-se ao fato de que seus adversários conhecem muito bem o altruísmo e a entrega incondicional dos doutores, bacharéis e técnicos do histórico arquipélago antilhano.

      Castillo Harry chegou a Havana para participar, a partir da segunda-feira 21 de abril, da V Convenção Internacional Cuba Saúde 2025, sobre a qual declarou que “abre novas expectativas em matéria de colaboração científica, ante os novos desafios enfrentados pela humanidade”.

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